sábado, 12 de julho de 2008

Um choro de criança.

Mãos trêmulas. No peito, insuportável incômodo causado pela dificuldade de respirar. O ar preso dividia espaço com a vontade de berrar. Estava mudo. Sufocado. Explodir o silêncio com o grito entalado era a única salvação. Não consegui naqueles segundos. Inspirei três vezes, outra vez, porém não consegui expirar de imediato. Desespero. Olhar de perda. Tristeza...e um choro. Forte. Gritante. Lágrimas escorreram e a boca escancarada. Logo a seguir um abraço.

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