domingo, 26 de setembro de 2010

Por que a gente esquece então...

Andei lendo sobre você, que história! Não o conhecia. É engraçado isso. Eu estava com o jornal na mão, o jornal que sempre leio. Nunca tinha dado bola para uma determinada coluna, mas esses dias soube que você morreu e, passando os olhos pelas letras grandes, li um dos títulos: "Uma homenagem a Amaro". Naquele momento estava ouvindo uma música popular causadora de uma sensação de saudade que não me lembro qual. Isso trouxe coragem para ler a coluna do jornal. Descobri que você foi campeão pelo América, jogou pelo Corinthians, pela Seleção Brasileira e até pelo Juventus da Itália. Trocou passes com Pelé, marcou bem o Garrincha... Foi um grande jogador. Poxa vida. Você estava por aqui, jogando ainda suas peladas e nós nem aí para nada. Que pecado. Quantas histórias mais podemos encontrar presentes ainda nesse mundo, são presentes mesmo. No momento em que eu lia fiquei tão emocionado que chorei, não sei o porquê. Por que temos que esquecer? Por que temos que esquecer? Seria mais humano lembrar... A emoção foi tamanha que me pareceu uma boa música aquele time do Mequinha com Djalma Dias, João Carlos, Quarentinha, Pompéia, Nilo, etc. E Amaro é claro. Você me parece ser boa gente. Desculpe só lembrar de você agora, quando o conheci... Mas desculpe também por aqueles que não deveriam tê-lo esquecido. Vem aqui me dá um abraço logo antes que esqueça. Por que a gente esquece, então?